Por Lucas Amorim Passos / Fotos: Aline Narducci
(publicada em 25, set, 2016 | 15h30)

O Teatro Mágico voltou ao Rio de Janeiro no último dia 23 de setembro para apresentar seu novo trabalho e seu belo espetáculo para um público muito animado no Vivo Rio, mais uma vez com uma bela produção a banda fez o público se emocionar não só com a música, mas com performances de tirar o fôlego.

O show do Teatro Mágico é um mix de sentimentos e belas canções que se misturam a performances acrobáticas, malabarismos em fitas, danças e coreografias que levam plateia ao delírio.

A luz do espetáculo também é muito boa, o palco é bem iluminado conseguindo dessa maneira entender tudo que se passa no show, vez que o mesmo é muito dinâmico. E claro boas músicas como “Um Filme”, “Quando Se Distraí”, “Ana e o Mar”, “O Anjo Mais Velho” entre outras grandes canções.

O vocalista Fernando Anitelli tem muita presença de palco, ele é mais que um vocalista, ele é um intérprete, não só levando a sua voz, mas como um apresentador de toda a magia do Teatro Mágico. Ele brinca, chama pela galera, dança; além de encaixar muito bem as palavras que fala com o público.

O show também conta com palhaços que que levam o público aos risos descontraindo ainda mais o ambiente. O show consegue ser exatamente a proposta que a banda se dispõe a fazer, a reunião de elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura, da política e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos numa mesma apresentação.

Falando da banda, a mesma é muito animada e entrosada, os caras mandaram até um cover de “Enjoy the Silence” do Depeche Mode fazendo a galera dançar ainda mais na pista.

E por falar em galera essa fez a sua parte, se por um lado a banda é um espetáculo o público por sua vez é outro pois em nenhum segundo para de dançar e cantar com a banda, proporcionando uma química muito boa entre ambos.

O show ainda contou com participações especiais, como Jesse Santos, que segundo o vocalista Fernando foi uma parceria que nasceu durante uma mini turnê na Europa. Um belo espetáculo que prova que música pode ser muito mais que baixo bateria e guitarra, ela pode ser em várias formas, como dança, poesia ou melhor, um conjunto de tudo isso.