"24ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO" Por Erika Alves de Almeida (publicada em 10, set, 2016 | 16h17) A Bienal é uma feira não só de livros, mas também de experiências e diversidade, aqui por mais que se ande, não vemos todos os estandes e titulos do lugar. Isso estimula as pessoas a se interessarem por assuntos e autores que ela não conheceria em outros lugares. A chegada a feira é um pouco desanimadora, filas enormes para entrar, mais filas para comprar ingressos, ou ser credenciado. Acredito que uma melhor sinalização e separação iriam minimizar estes problemas. Como é fim de semana a bienal está lotada: são pais, avós, amigos e muita, mas muita criança mesmo! Também pudera, já que os livros infantis dominam quase 50% da feira, estandes interativos como o da Disney onde você assiste o trailer do novo filme Moana, e as crianças se divertem interagindo com um pequeno parque tematico do filme, ou o enorme estande dedicado apenas a turma da monica, que possui desde uma projeção em tamanho real do Maurício de Souza, pode descobrir como é feito o processo de criação dos desenhos que irão para os quadrinhos, criar um personagem para o quadrinho e por fim deixar sua mensagem para o Maurício. Para os adolescente a febre são os Youtubers, adolescentes que contam suas vidas por meio de vídeos e lançam livros sobre eles ou sobre o que gostam de fazer. A fila para pegar um autografo ou tirar foto com eles era enorme e, a cada aparição os gritos eram tantos que pareciam que todos da fila estavam em uma Montanha Russa no parque de diversões. Já para os diversos jovens, adultos e acompanhantes havia massagem, promoções de livros com todas as faixas de preços, sebos e mini livros que ganharam o meu coração: eles cabem em mini estantes e possuem a história completa (de Alice no país das Maravilhas até dicionários) as letras são bem pequenas, mas é um belissimo mimo, além de você ter a opção de personalizar a capa deles. Para os mais curiosos de plantão era obrigatória a visita na esposição sobre as invenções antigas criadas pelo Islam e que são usadas ate os dias de hoje, livros sobre o país e a cultura Islamica, além de sair de lá com pelo menos dois livros gratis! Um dos estandes mais fantásticos da bienal na minha opnião é o espaço Cordel e Repente: repleto de cultura nordestina, com literatura de cordel, Repente, Cirandas e ilustrações caracteristicas da região; o melhor este estande estava lotado de gente comprando, interagindo e descobrindo mais sobre a nossa cultura brasileira.
E se nessa caminhada bater uma fome, tem todo o tipo de comidas, bebidas e doces sendo oferecidos, além daquela loja americanas marota pra quem adora um salgadinho. Falando ainda em comida a Bienal oferecia o Cozinhando com Palavras, uma pequena arena com uma cozinha no centro, onde você vê a receita sendo feita pelos autores de livros, tira suas dúvidas, prova a receita no final e concorre a brindes. Eu me perdia muito facilmente na feira, mas foi porque não peguei o mapa do local, mas existiam eles grandes em alguns cantos da feira e eram oferecidos logo na entrada para os visitantes. |